Sou noite, ainda.
Não me esperes.
Não te quero
Vinda lá de onde vens.
Preserva o que
Ainda
Tens.
Abri a porta apenas porque quis fechar o sentimento ininterrupto de te querer
Olhar.
Noite, ainda.
Não me queres, lembra.
E não me esperes.
Soltei o passo
Rápido
Na névoa inebriante
Do espaço
De ti.
Estás aqui.
Noite, ainda.
Sou noite, ainda.
Hoje não há amanhecer.
10.Março.2008
Senti a necessidade, quase como uma dor física, de dizer alguma coisa, de te comentar a irrealidade fria, o arrepio que este poema me trouxe. Agora vejo que não sei o que escreverte, mais do que estas poucas palavras inúteis.
ResponderEliminarSe não tens problema, vou copiar a última estrofe para a cita da semana do meu blog.
Oh... Também não sei o que mais te dizer para além de um sincero "obrigado"! =)
ResponderEliminarE claro que não há problema nenhum em citares-me no teu blog, fico muito lisonjeado!
*