Liberta-te.
Crava na tua alma a sombra esbelta do bloco de mármore por esculpir.
À tua frente. Dentro de ti.
Uma massa de vida (quase) morta, esperando o indelével toque
Interior
Que te faça perceber, ansiar, demonstrar, viver a tua morte
Sobrevoar os antigos escritos, as antigas revelações e as antigas surpresas
Já não tão surpreendentes assim.
Agora é o teu tempo, é a tua vez.
Agora, queres ser tu a surpreender, a criar.
Ousas recriar o mundo e chocas.
Entre tu própria e o mundo
Chocas.
Tudo e todos.
Chocas-te.
Felicitas-te. Congratulas-te.
Divertes-te e repetes a dose.
Até ficares aborrecida. Triste.
Deprimida.
Aí, fechas-te novamente. Voltas ao mármore. Às suas nervuras e imperfeições.
Voltas a ti.
Após o voo indefinido e envolvente pelo nosso curto e inexistente momento, pela nossa canção.
Mesmo antes de aterrares.
E adorarias ver aquele dia.
Eu, adoraria (vi)ver aquele momento.
(Contigo)
Ao ponto final.
Amei este texto!! Lindo!
ResponderEliminar[obrigada pelo comentário no meu...xD beijo*]
"Friday night, in a Kingdom of Doom, ravens fly across the moon"
ResponderEliminarbaccio*
nós sabemos, não é ?
ResponderEliminar"no need for words now".